[o começo de uma história]
- Olá …bom dia…! Cumprimenta com voz rouca e afónica.
Pudera. Eram apenas seis horas e tinha acabado de acordar. Assim como nos restantes dias, Luísa sentia pouca vontade de sair de casa. Estava frio lá fora, um frio gélido e cortante. As bocas fumegantes assim denunciavam, quando ela espreitava pela janela. Era sempre assim, e hoje não seria excepção. Mas tal como nos restantes dias, teria também que empurrar-se para fora da cama, velozmente, antes que fosse tarde demais.
– Olá…! Diz novamente.
E lá se enrosca mais uma vez no seu ninho.
Ninguém responde, mas a pequena lili, a gatinha de estimação, única companheira na casa, aproxima-se e ronrona.
De repente, num ápice, levanta-se - a lili dá um salto assustada. Desata a correr para se vestir. Desorientada dá duas voltas no quarto.
– Ó meu deus! Estou novamente atrasada!...ralha Luísa.
A água congelada nos canos demora longamente a aquecer; as calças estão no estendal e têm de ser passadas a ferro; não há leite nem pão para o pequeno-almoço; é preciso deixar comida à lili…
- Sai da minha frente gata!!!! Cuspe Luísa, ao mesmo tempo que tropeça no animal.
20 minutos depois a porta bate com força.
Segue embrulhada no casaco e com o estômago às voltas. O carro, estacionado na rua estreita onde mora, frente a uma loja de electrodomésticos, num bairro periférico, teima em arrancar. Os vidros embaciados enervam-na.
– Que bela forma de começar o dia. Rosna.
Luísa dirige-se furiosa para o trânsito.
É jornalista e as notícias não esperam, assim como as vizinhas do segundo andar esperam o autocarro durante meia hora.
Nem o editor. Fica roxo cada vez que a vê chegar ofegante, atrasadíssima.
– Desculpe Horácio! O trânsito hoje estava infernal!
E despeja a carteira, os papéis e o computador portátil em cima da secretária.
Sempre a mesma desculpa…
O noticiário começa daí a cinco minutos.
[ se quiser, pode dar sugestões para a continuação desta história]
Pudera. Eram apenas seis horas e tinha acabado de acordar. Assim como nos restantes dias, Luísa sentia pouca vontade de sair de casa. Estava frio lá fora, um frio gélido e cortante. As bocas fumegantes assim denunciavam, quando ela espreitava pela janela. Era sempre assim, e hoje não seria excepção. Mas tal como nos restantes dias, teria também que empurrar-se para fora da cama, velozmente, antes que fosse tarde demais.
– Olá…! Diz novamente.
E lá se enrosca mais uma vez no seu ninho.
Ninguém responde, mas a pequena lili, a gatinha de estimação, única companheira na casa, aproxima-se e ronrona.
De repente, num ápice, levanta-se - a lili dá um salto assustada. Desata a correr para se vestir. Desorientada dá duas voltas no quarto.
– Ó meu deus! Estou novamente atrasada!...ralha Luísa.
A água congelada nos canos demora longamente a aquecer; as calças estão no estendal e têm de ser passadas a ferro; não há leite nem pão para o pequeno-almoço; é preciso deixar comida à lili…
- Sai da minha frente gata!!!! Cuspe Luísa, ao mesmo tempo que tropeça no animal.
20 minutos depois a porta bate com força.
Segue embrulhada no casaco e com o estômago às voltas. O carro, estacionado na rua estreita onde mora, frente a uma loja de electrodomésticos, num bairro periférico, teima em arrancar. Os vidros embaciados enervam-na.
– Que bela forma de começar o dia. Rosna.
Luísa dirige-se furiosa para o trânsito.
É jornalista e as notícias não esperam, assim como as vizinhas do segundo andar esperam o autocarro durante meia hora.
Nem o editor. Fica roxo cada vez que a vê chegar ofegante, atrasadíssima.
– Desculpe Horácio! O trânsito hoje estava infernal!
E despeja a carteira, os papéis e o computador portátil em cima da secretária.
Sempre a mesma desculpa…
O noticiário começa daí a cinco minutos.
[ se quiser, pode dar sugestões para a continuação desta história]
olha a preciosidade!
Um gato amarelo porquê?
Ao dar início a este blog penso que tenho a obrigação de me explicar: será gato amarelo porque, geralmente, todos os gatos têm cores diferentes, mas têm características comuns: são independentes e têm personalidade própria.Amarelo é forma de expressão...podia ser multicolor, às riscas, preto, branco, etc, etc. E ter vários nomes e vários donos. O meu gato amarelo até pode ser um gato de rua, atento ao mundo, à sociedade gatil, às lutas de poder, ou um farfalhudo gato doméstico, que custou muitos euros ao dono e que não sabe fazer nada! Nem tem de lutar por nada! Será aquilo que eu quiser!
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