Hoje Luísa convidou um amigo para cozinhar…quer dizer…ele ofereceu-se (não, não é o Filipe do café). Chama-se Paulo e costuma aturar os stresses de Luísa no trabalho. È jornalista também. Como ele adora cozinhar e inventar, tem por hábito fazer-se de convidado a qualquer pessoa que conheça, e com quem simpatize. “Para mim até é bom. Chegar a casa e esperar para ser servida…ui…que maravilha”, pensa Luísa. Segundo os rumores, Paulo faz bons pitéus, usando sempre os ingredientes dos anfitriões.
“Luísaaaaa, onde tens as cebolas??” grita Paulo. Luísa está na varanda a apanhar algumas peças de roupa. Ela entra envergonhada: “Acabaram e esqueci-me de comprar e agora está tudo fechado”. Já passava das 21h.
Ele decide então inventar. È perito nisso. Pensou em fazer um prato de origem tradicional, como massa de feijão com frango, mas foi inventando: cozeu cenoura, couve e massa espiral. Colocou o frango e tomate numa frigideira sem óleo (ele adora cozinhar com wok, mas a Luísa não se dá a essas modernices), depois misturou tudo. Resultado: massa de feijão com frango, mas sem cebola para o refogado, nem feijão.
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