Dias de natureza e convívio (sáb. a seg.)


Flores, pequenos habitats (sapos e tartarugas), animais em cativeiro (protegidos, supostamente), recintos para jogar ténis ou badmington, espaços com máquinas para exercício físico e massagens aos pés, um circuito de manutenção. Este é o Jardim da Flora que fica no sopé do Monte da Guia, o ponto natural mais alto de Macau, com ligação através de um teleférico.
São mais uns pulmões desta cidade!
Optámos por não subir de teleférico, mas sim a pé. A distância é curta, apesar de ser sempre a subir, mas valeu a pena para respirar ar fresco e observar pequenos animais que habitam o monte (sem estarem em cativeiro). Por entre a vegetação, observávamos o reboliço da cidade. Um contraste interessante.
No cimo do monte, outrora ponto estratégico de defesa habitado por militares portugueses, encontrámos abrigos antiaéreos. Túneis escavados no monte, equipados com poços para abastecimento de água, geradores, mas muito pequenos e atrofiantes, onde passaram muitas horas da sua vida.
No ponto mais alto, a Ermida da N. Sra da Guia, acompanhada de um farol, ainda em funcionamento.

Depois desta volta pela natureza, era altura de regressar para tratar do jantar que estava programado ser em nossa casa. Fiz Bacalhau à Brás e, para sobremesa, arroz doce. Depois saímos para tomar um copo na zona de bares.

Alunos macaenses, que estudam Português onde o Rog lecciona, organizaram jantar para domingo e convidaram-nos. Lá fomos provar algumas iguarias da zona, que eles compraram (Take away=ta pau). Muito, muito, muito bom! Confesso que estava com algum receio, pelo que costumo ver nas tascas. Mas gostei! Falava-se português, misturado com cantonense. Muito simpáticos e curiosos, ávidos de conhecer cultura portuguesa. Após jantar, jogaram Mah-Jong (jogo que todos, ou quase todos, os chineses jogam). Só fiquei a olhar e realmente é um jogo interessante.

Segunda-feira, véspera de feriado. Rog teve folga e fomos até Zuhai, do outro lado da fronteira. Um grande centro comercial chinês. Dentro desse centro existe um Centro de Massagens & Spa. Fomos experimentar uma massagem completa, coisa que eu nunca tinha feito. Por 35 rmb (3,5€) cada um, fizemos uma hora de massagem. Os meus músculos deviam estar tão adormecidos que foi um pouco tortura, mas o que é certo é que hoje sinto-me bem. Depois da massagem, decidi arriscar num cabeleireiro chinês (falavam pouco ou nada de inglês), mas através de gestos dei as minhas indicações e cortaram-me o cabelo. Acho que nos entendemos, pois saí satisfeita (35rmb - 3,5€).
Um pormenor curioso é que lavam o cabelo sem ser num lavatório, ou seja, com champô e uma garrafa de água vão esguichando, criam espuma, lavam e massajam a cabeça durante longos minutos, sentada numa cadeira normal, frente a um espelho, até pedires para parar. Depois é que retiram a espuma num lavatório. Este tem também uma diferença: em vez de estarmos sentadas, estamos deitadas. Na foto reparem nas “unhacas” do cabeleireiro, ferramenta do ofício hehe.

Em seguida, almoço e compras chinesas.
À noite, mais um jantar estava marcado, desta vez em casa da Cátia e David, amigos do Rog. Feijoada de Marisco e bolo de cenoura. Hummmmmmmm.
Conversa pela noite dentro e fomos cedo para casa, pois a massagem ainda estava a causar o efeito de moleza.

1 comentário:

Cátia disse...

Mas que vida social tão agitada..tou a ver que não param por cá só temos chuva e mais chuva... uma chatice!!!
beijinhos grandes para os dois...