Consegui resistir à compra de mais um caderno.
Isto porque eu adoro blocos de notas, cadernos, agendas. Nao sei porquê, delicio-me nas prateleiras das papelarias. Sinto vontade de comprar um exemplar de cada, que nem uma coleccionadora. Ou pelo menos dos que considero mais originais. Mas o problema surge depois, ou seja, escrever neles. Recuso-me a machá-los, recuso-me a colocar neles a minha letra irregular e espartilhada de rapidez e desconcerto. Não sei sequer que escrever, que assunto lá colocar para que ele próprio se imortalize, ou valha a pena imortalizar. Ganho coragem e escrevo um pouco de tudo, risco, volto a escrever e, no final, arrependo-me por não os ter deixado numa prateleira ou qualquer gaveta esquecidos, mas também guardados.
Que se pode dizer? Gosto mesmo. Cada maluco tem a sua paranóia.
Um dia gostava de ter um portátil do tamanho de um caderno ou bloco de notas para guardar os registos, sempre bem escritos, sem rabiscos...Seria mais uma forma de deixar os blocos e cadernos imaculados.
Enquanto isso, cá trago sempre um bloco na carteira, envelhecido pelo uso e pelos tombos a que está sujeito. O que é certo é que me auxilia na memória e perpetua aquilo que eu quiser!
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1 comentário:
Olá Sandrinha,
Bem, revejo-me em cada palavra deste post. Também tenho essa paranóia. Também adoro blocos, canetas e o que mais se encontra numa papelaria. Desde miúda. E também me custa escrever naqueles blocos ou cadernos mais bonitos. Não faz sentido, mas de que vale questionar!?
Beijos e saudades,
Sónia Castro
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