No outro dia, Filipe, funcionário da instituição bancária frente à rádio e que frequenta o mesmo café – “O Cantinho”, pediu ao empregado que desse boleia a uma folha que, naquele momento, rasgou da agenda e onde rabiscou à pressa umas linhas e umas palavras. “Leve até àquela mesa junto à janela onde está sentada Luísa, se faz favor”. Aponta discretamente e continua, baixinho: “Aquela senhora de mãos delicadas.”
“Parecia um mapa improvisado! Levei ainda alguns dias a decifrar.” Luísa descobriu que os riscos foram lá desenhados para disfarçar a mensagem, que estava escrita em código:
E um número de telefone. Mas é óbvio que não ia ligar. Esperaria para ver no que aquilo ia dar. “Não o conheço de lado nenhum! Até me ofereceu um livro no natal…é estranho. Nunca trocámos uma palavra sequer”.
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