Kota Kinabalu – o paraíso das ilhas (Malásia)

Quando vemos a Malásia nos cartazes turísticos ou nos postais, vemos praias paradisíacas. Sim, é verdade elas existem, no entanto, in locu o ambiente não é assim tão paradisíaco. Normalmente, são os empreedimentos turísticos que fazem com que tudo seja mais encantatório. Ora nós decidimos ficar num hotel na cidade de Kota kinabalu. Acontece que a cidade não tem praias, a não ser que apanhemos pequenas embarcações a motor para ir até às ilhas, demorando cerca de 45 minutos. A verdade é que se tivesse ficado num resort, estaria mais confortável (e pagaria muuitto mais), mas não passaria pela aventura de andar assim pelo mar, embatendo contra as ondas até chegar às ilhas. Chegámos e chovia, muito. A cidade não tem nada para ver, por isso foi complicado encontrar algo para que pudéssemos aproveitar o pouco tempo que por aqui estaríamos. Numa agência de viagens compramos um tour até uma vila cultural chamada Mari-Mari, que retrata a vida do povo indígena. Casinhas tradicionais e hábitos culturais que pudemos ver e em que pudemos participar, como o trampolim, que para mim foi o meu ponto alto, apesar de estar ligeiramente lesionada do meu tornozelo. Em tudo o que podia, participava. Já o R. decidiu meter-se na passa das “barbas de milho”. Sabem como é, havia que criar laços fraternos com os nossos amiguinhos “indígenas”. Foi uma experiência divertida. Fizemos o nosso próprio jantar, ou pelo menos parte dele, provámos os doces tradicionais e deixámo-nos levar pelo tempo. No dia seguinte a “escalada” era outra e fomos até à floresta. Caminhámos em pontes que me apertavam o coração, de tão altas, estreitas e baloiçantes que eram; metemos os pés em água quente sulfurosa natural numas termas; pagámos …e bem…para ver uma raflésia em flor, numa propriedade privada de uns camponeses que cobravam só para vermos as raras e gigantes flores que só existem nesta parte do mundo. A subida ao monte Kinabalu ficou para outra altura…
Ir até às ilhas “fazer praia” era a única solução. Primeiro experimentámos uma, depois outra. Na primeira, instalou-se a desilusão porque havia tantos corais que não dava para nadar e andar metida na água à vontade, mas apenas observar os peixes ou molhar os pés. Até comprei um bikini de propósito (para desenrascar, já que o meu tinha ficado em terras de Macau), muito bonito com top a tapar tudo e cueca com saiinha de folhos …liiinda!!! (não, não está nas fotografias ahahahah). Na ilha para onde fomos no dia seguinte já foi melhor, dava para andar na água. Foi neste pequeno pormenor que me senti enganada pela publicidade. As praias parecem paradisíacas, mas não são assim tanto, para não falar de que estavam bastante cheias e onde não se podia ficar para além das 17h que era a hora do último barco (a não ser que pagássemos mais).
Andar nos mercados é também um “must” para mim, contactar com os locais. O R. encantou-se com um tipo de arroz preto, comprou um saquinho e, já em Macau, fez um risoto maravilhoso. Tenho dito.

1 comentário:

Tixa Lagartixa disse...

ok já percebi que os miaus são comentários. ehehe
Posso postar comentários no teu blog?
Ainda só li este da Malásia. Meu Deus... o mundo é um sítio fantástico. A maior flor do mundo é feia, a orquídea mais pequena é liiinda. eheheh
O que vocês já viram....e têm uma coragem... Já aproveitaram mais da vida neste mundo que muuuuita gente. Obrigada por me deixarem viajar convosco.
Beijos e boas viagens